segunda-feira, 4 de julho de 2016

Advogado de Jobson pede relaxamento da prisão do ex-jogador

A defesa de Jobson de Oliveira vai pedir relaxamento da prisão do ex-jogador.  O novo advogado assumiu na última terça-feira (28). O atleta é suspeito de dar bebidas alcóolicas e abusar de quatro jovens de Conceição do Araguaia, sudeste do Pará. Ele reside no município desde que foi afastado dos gramados.
O advogado Paulo Braseiro informou neste domingo (3), que ainda aguarda acesso aos autos para apresentação de defesa preliminar e outros procedimentos que visam o relaxamento de prisão.

A defesa acredita que com a veiculação de entrevistas das supostas vítimas, fica evidente que o pedido de relaxamento será concedido. “Inicialmente se diziam vítimas, mas posteriormente, negam os fatos dizendo que teriam sido forçadas a mentir pela autoridade policial, e ainda, relatam que as fotos que comprovariam a materialidade do delito teriam sido obtidas por meio de montagens”, comenta o advogado.
Para o jurista, o inquérito é uma farsa e foi induzido pela polícia. “A autoridade policial não agiu visando apurar o fato, mas sim em criar uma acusação distante da realidade, e dissociada da verdade. Jobson é veemente em afirmar que não cometeu os crimes a ele imputados e quem confirma sua inocência são as próprias vítimas que relatam, em entrevista a imprensa”, afirma o defensor.

O advogado ainda relatou que com a repercussão do caso, as supostas vítimas procuraram o delegado responsável pelo caso para que fossem novamente ouvidas. “Elas iam corrigir os falsos depoimentos a que foram obrigadas, mas foram convidadas a se retirarem da delegacia. Só então concederam entrevistas esclarecendo os fatos. Após a divulgação das entrevistas, o delegado voltou a obrigar as menores a manter o primeiro depoimento”, acusado Braseiro.
A Polícia Civil informou que o inquérito tramitou dentro da legalidade e seguiu todas as etapas previstas em lei, sem qualquer tipo de excesso por parte da autoridade policial. Segundo a polícia, todas as medidas cautelares requeridas junto ao Judiciário foram acatadas sem quaisquer contestações da parte da defesa dos acusados, inclusive o trabalho investigativo foi acompanhado pelo Ministério Público.
A PC afirma ainda que as vítimas estão sendo coagidas pelos advogados a mudar as versões e que essa coação está documentada no inquérito policial que seguiu para a Justiça.

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