terça-feira, 1 de março de 2016

Banco da Amazônia tem R$ 5,9 bilhões para 9 Estado

Banco da Amazônia tem R$ 5,9 bilhões para 9 Estado (Foto: Daniel Costa/Diário do  Pará)Ao longo do ano de 2015, o Banco da Amazônia contabilizou bons rendimentos e mais uma vez conquistou reconhecimento no mercado, mesmo diante da crise econômica que atravessa o Brasil. Em entrevista coletiva à imprensa, o diretor de Infraestrutura do Negócio da instituição, Antônio Carlos de Lima Borges, e os demais membros da diretoria apresentaram, na manhã de ontem, na sede do Banco, em Belém, o balanço financeiro da instituição, com base nos números do ano passado.

A perspectiva para 2016 também é otimista aos nove Estados da Amazônia Legal. Este ano, a instituição pretende investir R$ 5,9 bilhões em aplicação de créditos de fomento. O número é maior do que no ano passado. Em 2015 foram injetados na economia da região R$ 5,7 bilhões, para os empreendedores locais o que significa o aumento do crédito de 10,5% ao que foi apresentado em 2014 (R$ 5,2 bilhões).

Para a diretoria do Banco, os números favoráveis que estão sendo apresentados nos últimos anos, são resultado de um trabalho coletivo entre todos os funcionários da instituição, os quais estão constantemente em treinamento para proporcionar o desenvolvimento sustentável da Amazônia.
Conforme o diretor de infraestrutura do negócio, a instabilidade econômica do Brasil foi vencida pela instituição através de estabelecimentos de metas e estratégias internas para conquista de novos clientes. Em 2015 o crescimento na carteira do banco foi de 182,4%, com 41.636 novos correntistas. No exercício de 2014, houve adesão de 22.824 novos clientes.
LUCRO LÍQUIDO:
O ano de 2015 também foi comemorado pelo Banco da Amazônia, como o ciclo que rendeu o maior resultado nos últimos 10 anos. “É com muita alegria que apresentamos esse resultado promissor. Fechamos o maior número em todos os tempos”, acrescentou Borges. O lucro líquido da instituição em 2015 foi de R$ 249 milhões, registrando assim o crescimento de 35,8% em relação a 2014, que foi de R$ 183,3 milhões.

Pará terá recursos de R$ 1 bilhão

O Banco da Amazônia é o maior fomentador de crédito na região. Ele detém 62,77% das concessões, conforme dados do Banco Central. Para alcançar esse patamar, a instituição conta com várias linhas de crédito, com destaque para o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), o qual representa 95% entre os números de recursos.
Em 2015, O FNO liberou R$ 5 bilhões, ultrapassando em 12% o volume de recursos aplicados em 2014, que foi de R$ 4,5 bilhões. De acordo com diretoria da instituição, o momento de instabilidade na economia no Brasil não afetou um setor: o agronegócio. A atividade é responsável pela maior parte de concessão de crédito do Banco da Amazônia. “O setor detém 48% dos investimentos da instituição”, enfatiza o diretor de Gestão de Recursos, Luiz Otávio Monteiro Maciel Júnior.
CRESCIMENTO
Para 2016, a expectativa é que o agronegócio também continue em crescimento. “A tendência é ajustar os recursos e trabalhar mais para o aumento da cadeia e infraestrutura”, reforça Luiz. Em 2015, o Pará foi o Estado da Amazônia Legal que recebeu o maior número de contratação e liberação de aquisições da instituição. Segundo Borges, 25% da fatia de investimento do Banco ficam com o Pará, que é o maior PIB (Produto Interno Bruto) do Norte do Brasil, com R$ 92 bilhões faturados. Nos últimos cinco anos, o Banco investiu R$ 6 bilhões no Estado. Em 2016, a instituição pretende injetar R$ 1 bilhão, o que corresponde cerca de 1/3 do orçamento do FNO. O desempenho apresentado pelo Banco influencia positivamente a economia nacional e da região, como os efetivos gerados sobre o PIB, na ordem de R$ 20,9 bilhões.
EMPREGOS
Ao longo de seus 73 anos, a instituição também se preocupa com a geração de emprego e renda na região, como um dos mais significativos índices de desenvolvimento. Através dos empreendimentos incentivados pelo Banco, foram preservados 708 mil postos de trabalho. “Entre toda a cadeia produtiva, a qual o banco é fomentador, conseguimos em 2015 ter mais de 700 mil trabalhadores diretos e indiretos detendo renda”, explica Wilson Evaristo, diretor comercial e de distribuição.
(Roberta Paraense/Diário do Pará)

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