quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Em Santarém, 1.870 pessoas fazem tratamento contra o vírus HIV

"Preservativo ainda é a única maneira para evitar a contaminação".

No Centro de Testagem de Aconselhamento (CTA), que atende Santarém e região oeste do Pará, 1.870 pessoas fazem tratamento contra o vírus HIV. Em 2014, 191 pessoas foram diagnosticadas com o vírus. Este ano, de janeiro a início de novembro, foram 217.

Segundo a coordenadora do CTA, Ana Lúcia Ferreira, nos dois últimos anos, a maioria dos diagnosticados são homens. Em 2014, foram 143 do sexo masculino e em 2015, 128. As causas são variadas, como falta de cuidado, maior vulnerabilidade, alcoolismo, entre outras. “A pessoa está alcoolizada, confia no parceiro ou parceira, e não gosta do uso do preservativo. O grande desafio do Ministério da Saúde, dos programas que trabalham com a prevenção é levar essa informação e orientação, não só saberem seu estado sorológico, mas mostrar a importância do uso do preservativo, ser atualmente o meio mais seguro para proteger contra a Aids e DST’s, e as hepatites virais”, destacou Ana Lúcia.
O aumento em 2015, em relação a 2015 se dá pelo interesse em fazer o exame. As campanhas também elevaram a preocupação das pessoas em saber a sorologia.  “Temos levado o serviço à população onde estão tendo o maior acesso e com isso estão descobrindo seu estado sorológico. São casos que estavam aí e as pessoas não sabiam do seu estado. Agora os casos estão sendo tratados e acompanhados”, reforçou a coordenadora.
Após o diagnóstico, o paciente inicia o tratamento no CTA sendo atendido por enfermeiro, psicólogo, serviço social e médico infectologista, recebendo também todo medicamento necessário.
Campanha “Combate ao vírus da Aids”
Para conscientizar as pessoas a se prevenirem e tratarem do vírus, caso sejam diagnosticadas com a doença, iniciou na quarta-feira (11), a Campanha de Combate ao Vírus da Aids e encerra dia 1º de dezembro, dia Mundial da Aids.

Durante esses dias em conjunto com o projeto “Universidades Solidárias”, será disponibilizado teste rápido para o HIV, sífilis, hepatites B e C, além da distribuição de preservativos e vacinação nas universidades. Esse trabalho também será desenvolvido nas escolas, com adolescentes.

 

 

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