segunda-feira, 7 de outubro de 2013

DELEGACIA DE GURUPÁ RETRATA A PRECARIEDADE DO SISTEMA CARCERÁRIO NO GOVERNO SIMÃO JATENE


Inaugurado em 1970, o prédio da delegacia de polícia de Gurupá representou um enorme avanço no que diz respeito à segurança pública naquele momento. Nos dias de hoje, cenário é totalmente diferente, o estado em que a mesma funciona, está literalmente fora dos padrões recomendados. A DEPOL opera hoje com 3 policiais, sendo 1 delegado, 1 escrivão e 1 investigador que revezam o plantão entre si.

Atualmente, por falta de condições de trabalho, há 15 dias não está sendo realizado nenhum tipo de procedimento, por conta de um defeito na única impressora disponível. Além deste empecilho, o prédio apresenta infiltrações em vários pontos, celas sem as mínimas condições de higiene, exalando um odor insuportável, por conta da falta de água, instalações elétricas improvisadas, ausência de comunicação via rádio (com defeito), viatura operando em condições precárias, dentre outros. 
A estrutura carcerária da delegacia foi projetada para abrigar apenas 6 presos, no entanto , já chegou a receber mais de 20 pessoas de uma só vez, em condições sub-humanas, como é possível imaginar.

De acordo com informações colhidas, em 23/06/2010, o delegado titular na época, pediu ao Ministério Público providências quanto à desativação do cárcere da delegacia, por falta de condições para receber os presos.
Por sua vez, a Promotoria abriu um procedimento solicitando ao juiz da comarca de Gurupá que acolhesse o pedido, o que até o momento não aconteceu. Enquanto isso, os presos estão sendo custodiados no presídio de Breves, mas, antes da transferência, são obrigados a aguardar na delegacia.http://www.gurupa.sbcbrasil.com.br/

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