terça-feira, 29 de novembro de 2011

É O FIM!

Pará fica em 2° lugar no ranking do desmatamento


Pará fica em 2° lugar no ranking do desmatamento (Foto: Reprodução)
Com 119 km² de devastação, o Pará ficou atrás apenas de Rondônia
A Amazônia perdeu 385,5 quilômetros quadrados (km²) de florestas em outubro, de acordo com dados divulgados hoje (29) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Do total, 119 km² de floresta foram devastados no Pará, o que coloca o Estado no segundo lugar no ranking do desmatamento.
Os números são do sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter). A área é 52% maior que a registrada em setembro, quando os satélites identificaram 253,8 km² de novos desmatamentos. Na comparação com outubro de 2010, quando o Inpe apontou 388 km³ de derrubadas, não há diferenças significativas.
Rondônia foi o estado que mais desmatou em outubro, com 128,5 km² de floresta a menos, seguido pelo Pará, com 119 km² de derrubadas. Mato Grosso aparece em seguida, com 98 km² de novas áreas derrubadas, e o Amazonas, com 18 km². Em Roraima, o Inpe identificou 8 km² de derrubadas em outubro, no Maranhão, 6,53 km², no Acre, 4,32 km². Tocantins e Amapá registraram 0,8 km² e 0,65 km² de novos desmatamentos, respectivamente.
De acordo com o Inpe, 17% da região estava encoberta por nuvens em outubro, que impediram a visualização de algumas áreas.
O Deter, que revela dados mensais, monitora áreas maiores de 25 hectares e serve para orientar a fiscalização ambiental. Além do corte raso (desmatamento total), o sistema registra a degradação progressiva da floresta.

A taxa anual de desmate é calculada por outro sistema, o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), que é mais preciso, por avaliar áreas menores. Em 2010, a taxa anual foi 7 mil km². A nova estimativa de desmatamento anual, com dados para o período entre agosto de 2010 e julho de 2011, deve ser divulgada nas próximas semanas. (DOL, com ABr)

Um comentário:

  1. Xarope quem devasta, quem derruba árvores não são os pareenses, são pessoas oriundas de outros estados,com maior demanda de Mato Grosso.Mas a culpa disso tudo é o próprio governo federal que não fiscaliza nem pune como deveria os grileiros desse pais.Atualmente as maiores extensões de terras estão em maos de latifundiários...o INCrA,IBama e outros orgãos só servem de enfeite,porque além de não terem condições de trabalho ainda há a corrupção que vem acabando com o Brasil... Joao Chupel morreu aqui em Itaituba denunciando roubo de madeira em reserva ambiental e deu em alguma coisa??Há informações de que o Ibama estaria saindo de Itaituba...O parense não se envolve em agronegócio...Então a estatístca é no Para,mas os causadorws dela não são os parenses...

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