terça-feira, 4 de outubro de 2011


De olho nos Royates  
Deputado petista troca domicilio eleitoral

“Airton Faleiro prevendo uma boa bolada vindo dos Royates de Belo Monte resolveu mudar seu titulo da cidade de Placas para Vitória do Xingu”

O deputado petista Airton Faleiro do PT acaba de mudar seu domicilio eleitoral de Placas para o município de Vitoria do Xingu.
Airton tem uma história vivida no município de Placas desde do inicio da abertura da rodovia Transamazônica, quando sua família chegou do sul do país para viver como agricultor na região.
A mudança de domicilio pegou muita gente de surpresa até porque o deputado articulava sua candidatura no município de Altamira, ou até mesmo em Placas aonde vive ainda seus pais e irmãos.
Com essa mudança, o PT do município de Placas fica mais fraco, só configurando a pessoa do ex-prefeito Santo Pereira que é o pretenso candidato do partido no município.
Já no município de Vitoria do Xingu a política ainda é uma incógnita já que o atual prefeito Liberalino continua afastado da prefeitura depois de ser preso por formação de quadrilha.
Além do petista já se comenta o nome do ex-prefeito da cidade Averaldo Pereira Lima do PSDB e do atual vice-prefeito Erivan.

Um comentário:

  1. A EMANCIPAÇÃO DO ESTADO DO TAPAJÓS E CARAJÁS SERÁ O MAIOR INVESTIMENTO NA AMAZÔNIA.


    No dia 11 de dezembro o Brasil verá, pela primeira vez, o povo se manifestando num plebiscito sobre a reorganização territorial e criação de novos Estados. Todos os demais Estados criados após a Independência foram resultado de decisões autoritárias. O Tocantins seria a exceção, mas neste caso quem se manifestou foi o Congresso constituinte e não o povo.

    Mato Grosso foi dividido por uma canetada do general-presidente Figueiredo. Amapá, Acre, Rondônia e Roraima foram decisões do ditador Getúlio Vargas que os fez Territórios Federais depois transformados em Estados pelos constituintes de 1988. Muito antes, dom Pedro II criou Paraná e Amazonas. A própria capital federal, Brasília, cujo território foi retirado de Goiás, foi decisão solitária de Juscelino Kubistchek, projeto que enterrou o país na onda inflacionária que até hoje nos atemoriza.

    O plebiscito pelo Tapajós e Carajás é, portanto, uma experiência sócio-política inédita e por isso o Brasil deveria prestar mais atenção, ao invés de as elites nacionais, especialmente a "grande" imprensa, ficarem desdenhando e externando o seu conhecido preconceito a respeito de tudo que se faz e tenta fazer na Amazônia. Seu preconceito só não se manifesta em relação ao saque dos recursos naturais daqui para lá.

    Os que se opõem usam os mesmos surrados argumentos do passado, de que uma nova unidade autônoma sairia muito caro. Caro ao país é o projetado "trem-bala" Rio-S.Paulo, bilhões que poderiam ser empregados na construção de rodovias e ferrovias decentes por todo o país.

    Caro aos milhões de amazônidas são os mega-projetos de gigantescas hidrelétricas e de mineração que carregam as riquezas da região para fora, muito pouco ou nada deixando aos brasileiros da Amazônia, tão brasileiros quanto os demais. Caro, caríssimo ao Brasil é a percepção de governos tanto ditatoriais como democráticos que continuam a encarar a região como colônia do Brasil e do grande capital, nacional e estrangeiro.

    Bilhões estão sendo gastos para despoluir o rio Tietê, em São Paulo, bilhões estão sendo gastos para o Rodoanel, em São Paulo, bilhões serão gastos para o trem bala em São Paulo, bilhões estão sendo gastos em reforma de aeroporto em São Paulo, e o povo do Pará pensam que estão pendindo demais ao governo federal duas novas capitais, Santarém e Marabá.

    São Paulo tem 70 deputados federais , o Estado do Tapajós terá 8 e Carajás 8.
    Estão reclamando do que ?
    Como o Pará pensa pequeno !
    São Paulo não é grande, mas é maior que o Pará.

    SIM AO NOVO PARÁ.
    SIM AO DESENVOLVIMENTO

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